Já contei a vocês em outras colunas, o quanto gosto de admirar e aprender
através da observação de pessoas anônimas por onde passo. Pois bem, foi numa
dessas observações entre o comportamento do outro e o meu, passando pelo pensar
no que penso naquele momento e em sentir as sensações e como minha respiração
pode alterar que nasceu o tema de hoje.
Não chega bem a ser um voyeurismo,
tão pouco julgamento ou “bisbilhotamento” alheio, é sim um olhar para o outro,
olhar para o meio, um trazer para mim esse entendimento da diversidade humana,
que aprendi na teoria dos diversos curso que fiz. A certeza de algumas técnicas
e teorias serem relativamente perfeitas a vida real, e absoluta convicção de
que nada pode ser quadrado a alguém, principalmente em se tratando de ser
humano.
Pois foi numa dessas observações que percebi o quanto a reclamação
contamina quem está a volta, mas muito mais do que isso, o quanto a energia vai
baixando, a raiva subindo, a arrogância permeando e o falar e mal saindo.
Em uma de minhas experiências profissionais, em que eu mais uma vez
atuava no atendimento ao público, uma das regras internas era: Preste atenção
na conversa da fila, e cuidado com aquele que está reclamando, ele irá
contaminar os demais. Com o tempo percebi que aquele que está falando, vai
passar a negatividade para o que sequer estava contabilizando o tempo de
espera, vai também nutrir, o que em silêncio engolia o sentimento de
insatisfação, e um puxará ao outro até virar um total mimimi e blablabla de
reclamações e acusações fundadas e infundadas.
Outro dia eu aguardava o elevador, e estávamos em mais ou menos 5 pessoas
ali, na espera. E eu em silencio, percebi o passar de reclamar de um para o
outro. Iniciou por uma senhora que disse estar indignada com tamanha demora em
aguardar para subir, passou para o outro que reclamava do calor insuportável e
por conseguinte da espera do elevador, e assim, como num efeito dominó, um a um
foram reclamando, até o tal qual chegar. Pensei ali, comigo mesma, que para
mim, ainda não havia demora, claro, não sei quanto tempo os demais estavam ali,
também havia a opção de escada e bem a Deus, um dos elevadores estava em
manutenção, o que diretamente estaria ligado a nossa segurança.
O que mais me chamou a atenção, foi que de um silêncio passou a uma
polemização sobre o esperar, tarefa difícil na atual era digital. Mas subi
pensando em que mais assuntos, e eu me incluo, damos forças ao reclamar?
No nosso dia a dia, podemos, automaticamente ir minando nossos objetivos
de realizar, por entrar nessa onda negativa de ver o que é de ruim de coisas,
pessoas e oportunidades. Eu sou uma otimista nata, e muito me pego reclamando e
analisando perdas. Pensar positivo é um exercício diário, eu diria até um
exercício a ser feito minuto a minuto. Recebemos estímulos negativos o tempo
inteiro de mídia, pessoas e índices, cabe a nós ter e sentir a convicção de que
tudo possui seu lado bom e seu lado ruim, e que para um caminho existem várias
possibilidades, qual delas iremos optar, será tarefa nossa.
Desafie-se nesse início de semana a pensar no que
pensa, e virar a forma de pensar. Quebras os padrões, mudar os limites,
redefinir-se, livrar de ai ui uis, só fara bem a pessoa mais importante de sua
vida: Você. E cuidado, reclamar contamina e falar bem: influencia. A escolha é
minha, é nossa, é sua!
Grande abraço e ótimas semana!
Karina
Reis
Karina Reis é:
Trainer Comportamental pelo IFT
Hipnoterapeuta Clinica - Instituto Rogério Castilho
Terapeuta em Rebirthing pelo Ibrare
Administração pela UTP, especialista em Gestão de Negócios.
Aromaterapeuta/ Ibra
CertifiedPersonal& Professional e Executive Coaching pelo
Behavioral Coaching Institute /USA.
Atua há 20 anos no mercado de trabalho, com vasta experiência
nas áreas: comercial, financeira ebancária. (Editel, Polipetro,
Santander,Funbep)
Diretora Fundadora e Executiva da Cannoh Coaching (Cannoh
Desenvolvimento Pessoal e Profissional
Colunista do Blog Flash Curitiba e Jornal Correio do Paraná–
Comportamento Humano
É Membro da Sociedade Brasileira de Coaching.
Psicoterapia Corporal pelo Centro Reichiano (especialização em
curso)
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