Não conheço uma pessoa se quer, que
deseje ser sozinha nesse mundo, e que se desejar, realmente consiga estar plena
de sua solitude. Nós seres humanos, não fomos feitos para vivermos sozinhos,
tão pouco para estarmos sozinhos. Nós fomos feitos, indivíduos de capacidades
racionais, com uma coração que pulsa, uma emoção que sente e um corpo que vive
a alegria, o prazer e as mazelas de se relacionar com outros seres.
Estudiosos dos mais remotos tempos,
definiram entre as prioridades do ser humano, o desejo profundo e a necessidade
humana de fazer parte e ser aceito por outro alguém.
Crianças, desde de a primeira infância
já tem em seu DNA o desejo de num futuro, para eles não próximo, encontrarem
seu amor e formarem sua família.
Acontece que em tempos tecnológicos, o
amor também se tornou digital, e num piscar de olhos, num desgostar momentâneo
o amor acaba como quem apaga e deleta uma mensagem e um “amigo” da rede social.
As expectativas amorosas de quando
éramos crianças aparecerem e como sujeira nos impedem de ver quem realmente é o
outro com quem nos relacionamos. E como se limpa a caixa de mensagem, quer
também limpar as sujeirinhas que o outros carregam, percebendo assim que muito
pouco sobrará, já que o que o outro é, nem sempre se encaixa no que queremos
que ele seja, e optando nessa decepção simplesmente matar a erva daninha que
invadiu o espaço do seu coração e iniciar outro novo e ilusório caso de amor.
Mas
e aquele amor, que uniu nossos avós e o conduziram a viverem por mais de 50
anos juntos e persistirem um no outro se apoiando dia a dia, leais a seus
principais valores? Esse seria o amor real?
Percebo uma pressa de viver o
amor/paixão, e um esquecimento de construção, um agarrar na ilusão e um perder
de razão. Um amor se faz de realidade, de franqueza, de perdão. Não se pode
dizer que se ama de verdade uma pessoa, sem antes ela ter errado com você, sem
antes ter se decepcionado alguns pares de vezes, mas sobretudo, não se pode
dizer que ama de verdade, sem antes através do perdão, descobrir o que
realmente o une a outra pessoa. O que de verdade é importante para os dois,
aquilo do que ambos não abrem mão, e mais que isso, aquilo para que ambos vivem
incondicionalmente.
Mais do que amar um ao outro, é preciso
acalmar o coração, centrar a razão, saber silenciar os impulsos, e entender que
o amor real vive e sobrevive da realidade pura, dos valores natos, das
expectativas reais, e do aceite do que realmente cada um é, e do que cada um
pode ser para o outro.
Ah! E pode ser por isso, que os avós,
percebam, já lá, bem mais velhinhos, o quanto o outro foi importante em sua
vida, pois quando um, muitas vezes, já não trazia mais utilidade alguma, o
outro, ainda percebia, o real valor que aquele tinha em sua vida.
Entramos agora no mês de dezembro, mês
que as emoções afloram. Que possamos aproveitar essa energia, e expressar mais
a quem amamos, a importância que essa pessoa tem em nossas vidas, pessoas essas
que com seus defeitinhos, nos tornam melhores, e com suas qualidades nos fazem
ainda mais felizes.
Grande abraço e Excelente semana.
Karina Reis é:
Trainer
Comportamental pelo IFT
Hipnoterapeuta
Clinica - Instituto Rogério Castilho
Terapeuta em
Rebirthing pelo Ibrare
Administração
pela UTP, especialista em Gestão de Negócios.
Aromaterapeuta/
Ibra
Certified
Personal & Professional e Executive Coaching pelo Behavioral Coaching
Institute /USA.
Atua há 20 anos
no mercado de trabalho, com vasta experiência nas áreas: comercial, financeira
e bancária. (Editel, Polipetro, Santander,Funbep)
Diretora
Fundadora e Executiva da Cannoh Coaching (Cannoh Desenvolvimento Pessoal e
Profissional
Colunista do Blog
Flash Curitiba e Jornal Correio do Paraná– Comportamento Humano
É Membro da
Sociedade Brasileira de Coaching.
Psicoterapia
Corporal pelo Centro Reichiano (especialização em curso)
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