Sonia Breide
Ao comentar sobre a violência contra as crianças seja física, psicológica, sexual ou discriminação, a diretora Diretora de Relações Institucionais do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná, Sonia Regina Cunha Breide, disse que “cabe ao Estado assumir seu papel com mais rigor na punição destes crimes, no sentido de garantir uma vida saudável e feliz para as crianças e adolescentes”.
E prossegue: “porém só isto não basta. É preciso também criar uma política de ação para capacitar profissionais de educação, saúde e assistência social para identificar e lidar com a violência contra a criança no lar. É necessário oferecer psicológico às vítimas de agressões além de reintegrar à família crianças e adolescentes em situação de rua”.
Para Sonia Breide, que é policial federal, “as marcas físicas, emocionais e psicológicas da violência podem ter reflexos no desenvolvimento da criança, na sua saúde e sua capacidade de aprendizagem. Estudos mostraram que a violência na infância está relacionado com comportamentos como o consumo de cigarros, o abuso de álcool e drogas, entre outros.”
Segundo ela “tanto a família como a escola podem estabelecer regras para evitar a violência. Lutar contra o abuso é uma responsabilidade de todos. A falta de comunicação e a ocorrência de tensões e de brigas na família, podem levar aos filhos adquirirem condutas agressivas.”
Mais adiante Sonia Breide, que além de advogada é coordenadora das Mulheres Policiais do partido PSD, diz que “há uma disparidade entre as intenções do discurso e a vida real, pois na lei, o Estado procura proteger a juventude, mas na prática, o que se vê são Conselhos Tutelares sucateados, estrutura fraca, sem equipamentos, sem recursos de locomoção, refletindo a falta de apoio do Poder Público.”
E finaliza “É importante que os governantes reflitam e criem políticas públicas de prevenção e impedir que a violência aconteça, buscando não somente atos de repressão, mas mobilizando todos os setores da sociedade, no sentido de resgatar o fortalecimento da estrutura familiar e dos valores de respeito ao próximo.
Fonte: Jornal da Maturidade Curitiba
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