quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Projeto ensina artes plásticas aos cegos

Para muitos, a arte sintetiza a identidade de várias culturas, os saberes, os valores estéticos ou a própria beleza da humanidade. Para as pessoas com deficiência visual, ela ultrapassa esses conceitos, pois abre as janelas para a inclusão social e o autoconhecimento. É a oportunidade para expressar as emoções, melhorar a autoestima, descobrir o próprio potencial e, principalmente, apresentar as pessoas para seu interior.
Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual oferece em seu ateliê de artes plásticas aulas de desenho, pintura e escultura para usuários cegos e com baixa visão. Este projeto faz parte do Proceja – Programa do Jovem e do Adulto, sob orientação dos arte-educadores Daniel Freitas e Paulo Pitombo, que também possuem deficiência visual.
“O projeto possibilita o acesso às linguagens artísticas, à reflexão sobre o papel da arte, à possibilidade de fruição estética, à ampliação do repertório cultural e da visão de mundo, e o maior acesso aos espaços culturais, que contribui para a inclusão social”, afirmam os arte-educadores.
Em seus 22 anos, a Laramara desenvolve ações específicas para a participação efetiva das pessoas com deficiência visual na sociedade. No Proceja, jovens e adultos participam de Cursos e Oficinas de Informática; Oficinas de Arte e Cultura (Dança, Desenho e Pintura, Escultura, Musicalização, Teatro, Violão, Yoga); Cursos e oficinas com foco no Mundo do Trabalho (incluindo Cursos de Massoterapia), Cidadania e Direitos Sociais, Autonomia e Independência; Saraus, Sessões de Cinema com Audiodescrição, Palestras e Mesas redondas, visitas para espaços culturais (concertos, shows, exposições, fóruns, congressos); atendimentos específicos de Braille, Orientação e Mobilidade e Musicografia Braille.
Fonte: Tacla Consultoria de Comunicação
SÃO PAULO/SP.

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