terça-feira, 13 de novembro de 2012

AfroReggae lança selo AR em parceria com reserva para licenciamento da marca símbolo da reinserção social no país, com campanha produzida por JWT e J.R Duran.

 



“O Rony é um designer com fuzil na mão. Um guerrilheiro urbano”, diz José Junior, o cabeça do AfroReggae. Poderia ser daí a referência da arma no título deste release. Mas não é. Ela vem é do poder de fogo da parceria criada pela união de dois grupos que veem na moda uma chance de mudar o mundo. De um lado, o AfroReggae - grupo cultural que nasceu em 1993, para tirar o narcotráfico do foco dos jovens de comunidades, por meio de atividades culturais no início, depois abrangeu outros ramos, sempre com o mesmo objetivo. Do outro, o grupo Reserva, com uma inquietude quase criminal. Juntos, eles criaram o selo AR, marca para licenciamento de produtos, que vai gerar fundos para mais de 35 projetos de reinserção social.
O conceito é o do selo RED, lançado pelo cantor e ativista Bono Vox, em 2006, para engajar o setor privado na causa da Aids na África. A marca foi licenciada para as maiores empresas dos Estados Unidos, que criaram produtos com renda revertida para um fundo contra a propagação da doença. No Brasil, vai ser a mesma coisa. O selo AR, uma versão tupiniquim do RED, chega em vermelho, verde e amarelo, para funcionar como um braço de moda do AfroReggae e um braço social da Reserva.
“O tema da reinserção social é praticamente um tabú na nossa sociedade. Eu mesmo, antes de conhecer melhor o projeto do AfroReggae, não abria meus olhos para a importância em oferecer uma alternativa à criminalidade, a pessoas que não tiveram muita chance na vida. Começamos então a pensar como levar o tema ao nosso público de forma positiva e não impositiva. Juntamos a isso uma vontade antiga do Junior, de licenciamento, e criamos o selo para ser atrelado a diferentes produtos e serviços. Em vez de empurrar a responsabilidade goela abaixo, estamos propondo uma transformação de ponto de vista”, explica Rony Meisler, o presidente do Grupo Reserva.
O AR, que mais tarde poderá ser licenciado por qualquer outra empresa parceira, chega às prateleiras da Reserva em Novembro com seis produtos, todos com estampa assinada pelo coletivo alemão Eboy, maior referência em pixel art do planeta. Cheia de cores, a imagem do Rio criada vai bem além dos postais do calçadão de Copacabana. Morro e asfalto aparecem juntos, numa conexão urbana que parece ter munição de sobra para alavancar os projetos do AfroReggae. “O selo AR agora está para gente como a Pixar estava para o Steve Jobs, uma parada que pode mudar tudo”, conclui Junior.
A campanha de lançamento do selo AR teve o apoio da JWT São Paulo que acompanhou o processo desde o começo, até a execução das peças clicadas pelo fotografo J.R Duran e filmadas pela própria produtora do AfroReggae.
Fonte: Agência Cartaz.
 

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