O Madrid Joias reúne joalheiros, varejistas, fabricantes, importadores e distribuidores mundiais de 12 a 15 de setembro na capital espanhola
Há sete anos, a designer de joias brasileira Raquel de Queiroz tem, progressivamente, avançado rumo a minimizar o impacto ambiental inerente à produção de joias.
Ao longo desse período, a designer tem pesquisado técnicas e matérias-primas capazes de cumprir às próprias expectativas de criar peças com design, personalidade e qualidade reconhecidas no Brasil e no exterior.
“Eu participo da crescente tendência internacional, na indústria criativa, de transformar a criação de joias consciente. Defino minha marca como ‘consciente’, por integrar um grupo, ainda reduzido, de profissionais a produzir peças sob o tripé eco, bio e sustentável”, explica Raquel.
A distinção entre as vertentes ocorre pelos materiais e processos utilizados: as ecojoias são feitas de prata provindas de recuperadoras de metais, e podem ter na composição pedras e materiais reciclados; as biojoias, além da prata, utilizam sementes, madeiras e conchas; e as joias sustentáveis, por sua são confeccionadas com prata ou ouro recuperados e pedras preciosas ou semipreciosas.
Por meio de uma curadoria minuciosa dos materiais e da procedência dos fornecedores, Raquel garante a rastreabilidade ao longo de toda a cadeia produtiva.
“Sou também cuidadosa até em participar de eventos no Brasil e no exterior. Priorizo os ambientalmente responsáveis, em pequena, média e grande escalas. É um longo caminho a percorrer, mas me dedico a conscientizar o setor”, ressalta a empresária, membro ativa de uma associação de joalherias sustentáveis na Espanha e colunista fixa no portal internacional de notícias sobre sustentabilidade Radar Verde.
Raquel de Queiroz também é adepta da mineração urbana, ao utilizar metais de objetos domésticos para reintroduzir no mercado, prática capaz de reduzir a necessidade de mineração.
Foto: Divulgação.
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