Para conquistar uma pele bonita, o cuidado diário é fundamental
Ter uma pele linda, com aparência jovem, iluminada, sem cravos, espinhas e manchas aparentes é o sonho de todas as pessoas, principalmente das mulheres. Mas, para ficar satisfeita (o) com a pele aos 60, 70 anos ou mais, além de uma genética boa, o mais importante são os cuidados que a pessoa teve no decorrer da sua vida. E este cenário começa cedo sim: desde os 25 anos! De nada adianta recorrer a inúmeros tratamentos quando a pele não foi lavada, hidratada e tratada durante boa parte da vida. Não dá para chegar aos 60 anos e apelar aos melhores cremes disponíveis no mercado porque o resultado será ineficiente. Os anos anteriores são um preparo antecipado e, com eles, dá para imaginar como ficará a aparência da pele na velhice. E não precisa de produtos e tratamentos caríssimos: são alguns cuidados essenciais que devem ser colocados em prática para ter uma pele saudável e bonita dos 25 aos 60 anos.
A médica dermatologista, Dra. Juliana Jordão explica que os cuidados começam cedo. Segundo ela, as crianças já devem, sim, começar a prevenção do envelhecimento precoce com o uso regular do filtro solar e de alguns hidratantes infantis. “Não tem segredo. O uso contínuo do filtro solar é o agente da prevenção em qualquer idade”.
Conforme explica a dermatologista, a partir dos 25 anos já se inicia o uso dos cremes antirrugas e até mesmo de ácidos menos concentrados para estimular a renovação da pele sem causar irritação, que pode servir, também, para o controle da oleosidade. A jovem ou o jovem também podem começar a usar os antioxidantes tópicos, que são considerados bons aliados para prevenir o envelhecimento. “Já para pacientes com mais idade ou, aparentemente, mais foto envelhecidos, optamos por ácidos em concentração mais elevada e cremes com maior potencial antioxidante, hidratante e com o estímulo de colágeno. Também são associados, eventualmente, antioxidantes orais para prevenção ou complexos vitamínicos com intuito de estimular ainda mais a capacidade de produção de colágeno, que reduz naturalmente ao longo do tempo”.
Hoje em dia existem muitos procedimentos que ajudam muito na aparência das pessoas, usados, principalmente, quando os cremes não são suficientes para que o paciente fique satisfeito com o resultado. Para que as pessoas possam se submeter, com tranquilidade, a algum deles, a idade não é o que conta e, sim, o caso individualizado daquela pessoa, ou seja, se o problema pode ser solucionado com um procedimento estético dermatológico. “Em geral, para melhorar a qualidade da pele, textura, ou redução de manchas em adultos jovens, sugere-se o uso de peelings químicos leves ou da Luz Intensa Pulsada. Mas, isso vai de acordo com a indicação de cada um. Para estímulo de colágeno em pacientes jovens, existem aparelhos de laser fracionado não ablativos que proporcionam bons resultados sem a necessidade de afastamento das atividades diárias. Para pacientes mais envelhecidos, com rugas mais profundas, já se opta por lasers de maior potência, conhecidos como laser fracionado ablativo, como o CO2 ou 2940nm. Estes exigem maior tempo de recuperação, porém proporcionam resultados mais evidentes”.
Também existem pessoas que já têm certa tendência às precoces rugas de expressão, que podem aparecer por questões genéticas, pela excessiva exposição do sol ou mesmo, pelas expressões faciais. Para esses casos, sugere-se o uso da toxina botulínica, o botox, que relaxa e recondiciona esta musculatura, prevenindo assim sua piora ao longo dos anos. “Isto independe da idade.” Já o preenchimento, feito com o ácido hialurônico, entra como principal arma na recuperação de volume facial perdido ao longo dos anos e, normalmente, tem sua indicação após os 30 anos. “Ele é excelente para recuperação de sulcos, como o bigode chinês”, explica a médica.
(A Dra Juliana Jordão, é especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de dermatologia. Ela atende na Avenida Sete de Setembro, 4615. Edifício Work Center, 14º andar. O telefone é o (41) 3532-6710. O site é o www.drajulianajordao.com.br).
Fonte: Luciane Maria
Marcuria Kraemer
Jornalista
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