DUAS DA MANHÃ
O diretor curitibano Diego Fortes adapta dois textos inéditos da aclamada dramaturga argentina Lola Arias, encenados pela primeira vez no Brasil. “Striptease” e “Sonho com revólver” fazem parte de sua celebrada trilogia sobre o amor. Aqui temos uma cena no passado e outra no futuro de um mesmo personagem. Duas situações que acontecem na madrugada de Buenos Aires - um amor que se despede e outro que talvez se anuncie: uma ligação telefônica entre um ex-casal que tem um bebê e uma conversa após sexo casual entre dois desconhecidos. Apresentados numa mesma peça, pode-se observar os contrapontos e obsessões que permeiam os dois textos e o imaginário da autora portenha.
Lola Arias é escritora, diretora, atriz e compositora. Seus textos já foram traduzidos para o Inglês, Francês e Alemão, e representados em diversos festivais internacionais. Desenvolveu projetos no teatro, literatura, música e artes visuais. Entre eles, destacam-se a trilogia Striptease / Sueño con revólver / El amor es un francotirador (Buenos Aires, 2007), Familienbande (Munique, 2009), That Enemy With In (Berlim, 2010) e a instalação Chácara Paraíso (São Paulo, 2007).
Diego Fortes é ator, escritor, tradutor e diretor. Fundou A Armadilha - cia. de teatro em 2001,
companhia pela qual montou os espetáculos Marias (2004), Café Andaluz (2005), Os Leões
(2006), Bolacha Maria - um punhado de neve que restou da tempestade (2008), Jornal da Guerra Contra os Taedos (2009) e Orinoco (2011). Em 2010, escreveu e dirigiu - com a colaboração da artista mineira Grace Passô - a peça Os Invisíveis, pela qual recebeu a segunda indicação à Melhor Direção do Troféu Gralha Azul. Mantém contato colaborativo com autores de outros países latinos. Orientador do Núcleo de Dramaturgia do SESI-PR em Maringá e São José dos Pinhais.
Textos: Lola Arias
Tradução, adaptação e direção: Diego Fortes
Com: Débora Vecchi e Diego Fortes
Realização: A Armadilha (a.armadilha@gmail.com)
GRUPO DE SANTOS APRESENTA DOIS ESPETÁCULOS NO FRINGE
Duas produções santistas estarão em cartaz no Festival de Teatro de Curitiba - FRINGE. A Companhia do Elefante foi criada em 2011, como forma de extensão de pesquisa do Grupo TESCOM, com 20 anos de existência. O grupo possui um teatro para 100 espectadores, uma escola de formação em artes cênicas com uma média de 20 turmas por ano e um dos maiores festivais da Baixada Santista.
A vinda da Companhia do Elefante para Curitiba se deu graças ao Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural, do Ministério da Cultura. Durante o evento será gravado um documentário sobre a companhia do litoral paulista, que terá como pano de fundo as apresentações em Curitiba pelo FRINGE e o atual momento do grupo. "Estamos muito felizes, com muita vontade de conhecer outros grupos, dialogar com o público de Curitiba, ver o esquema de trabalho da produção do festival. Acreditamos num teatro que transforma a sociedade."
Esta Partida Não Será Televisionada (Gratuito)
Em ano de copa do mundo, a montagem explora os bastidores do esporte mais popular do país, revelando injustiças sociais e expondo personagens essenciais desse grande jogo mercadológico. Espetáculo indicado ao Prêmio CPT 2013 - Cooperativa Paulista de Teatro na categoria melhor trabalho do interior/litoral.
01/04 - Terça-Feira - 10h30 - Largo da Ordem (Relógio das Flores)
02/04 - Quarta-Feira - 18h - Largo da Ordem (Relógio das Flores)
03/04 - Quinta-Feira - 09h30 - Praça da Espanha
Valsa nº6 (R$ 20)
Uma menina de quinze anos se vê num quebra-cabeça nebuloso ao tentar se recordar de passagens de sua vida. O espetáculo é fruto de pesquisa sobre os aspectos da montagem teatral contemporânea.
01/04 - Terça-Feira - 16h - Casa Hoffmann
02/04 - Quarta-Feira - 22h - Casa Hoffmann
03/04 - Quinta-Feira - 13h - Casa Hoffmann
Fotos no nosso flickr: www.flickr.com/photos/ 96274353@N06
Fonte: 23. º Festival de Curitiba
Assessoria de Imprensa
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